Tomar é uma cidade bonita.
Na minha infância, eu que vivia numa pequena aldeia do extremo sul da Beira Baixa (designação que aprendíamos nos bancos da escola primária - com a velha regente) já tinha como referência de uma cidade, Tomar. Tomar bela e próspera no final dos anos 60 / 70 do séc. XX, era a cada visita mais brilhante aos olhos de um pequeno rapaz. Relembro com prazer as espaçadas visitas. O fascínio e a grandeza, para uns olhos pequeninos, das fábricas (havia referencias nos "livros da escola"), dos automóveis que circulavam nas ruas e reluziam nas montras. O rio que apesar de ser mais pequeno que o meu Zêzere, trazia consigo a nobreza de rasgar e embelezar a cidade.
Tomar era também o que nos chegava à aldeia nos rótulos dos rebuçados, na lata do café (café Marquita) ou na taça da marmelada. As letras pintadas nas camionetas que passavam e nos traziam as novidades e os fornecimentos de viveres (Soeiro & Pereira, Sucessores, Lda.). Fascinaram-me, na minha juventude, as histórias dos templários e dos túneis secretos ou mesmo as coisas simples como uns cachorros no "Girassol".
Tomar foi o nome que escolhi para este blogue, porque faz hoje parte dos meus destinos diários, apesar de limitados ao espaço do IPT.
Gosto desta cidade.
Na minha infância, eu que vivia numa pequena aldeia do extremo sul da Beira Baixa (designação que aprendíamos nos bancos da escola primária - com a velha regente) já tinha como referência de uma cidade, Tomar. Tomar bela e próspera no final dos anos 60 / 70 do séc. XX, era a cada visita mais brilhante aos olhos de um pequeno rapaz. Relembro com prazer as espaçadas visitas. O fascínio e a grandeza, para uns olhos pequeninos, das fábricas (havia referencias nos "livros da escola"), dos automóveis que circulavam nas ruas e reluziam nas montras. O rio que apesar de ser mais pequeno que o meu Zêzere, trazia consigo a nobreza de rasgar e embelezar a cidade.
Tomar era também o que nos chegava à aldeia nos rótulos dos rebuçados, na lata do café (café Marquita) ou na taça da marmelada. As letras pintadas nas camionetas que passavam e nos traziam as novidades e os fornecimentos de viveres (Soeiro & Pereira, Sucessores, Lda.). Fascinaram-me, na minha juventude, as histórias dos templários e dos túneis secretos ou mesmo as coisas simples como uns cachorros no "Girassol".
Tomar foi o nome que escolhi para este blogue, porque faz hoje parte dos meus destinos diários, apesar de limitados ao espaço do IPT.
Gosto desta cidade.
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